quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Toque de Deus

Uma das bênçãos que recebo a cada ano durante a temporada de aulas é o privilégio de ouvir histórias do agir de Deus na vida de meus alunos. Quem dera pudesse contá-las todas! São testemunhos tocantes do trabalhar do Senhor na vida de homens e mulheres eleitos por Sua graça!
Hoje vou tentar reproduzir para vocês a história do Clebson, nosso aluno nascido em Goiás, mas acreano de coração e ministério. Clebson e sua esposa Andréia estão cursando o 1º/PTC.

Corria o ano de 1995. Clebson residia no Distrito Federal, onde servia o Exército. Sua tia, membro ativo da Assembléia de Deus, sempre o convidava para ir à igreja, enquanto lhe falava do amor de Deus. O jovem se irritava com aquilo. Um dia, resolveu acompanhá-la, pensando:  ‘Vou, cumpro com minha obrigação para com minha tia, e fico livre de tanta insistência!’. Assim, no dia combinado, foi assistir o culto. Sentou-se bem atrás. De repente, enquanto a igreja louvava, Clebson sentiu claramente uma mão tocando seu ombro. Olhou para trás, mas todos estavam ocupados com o louvor, de modo que ele ficou assustado ao notar que nenhum dos que o circundavam poderia ter tocado seu ombro daquela maneira. Voltou para casa muito impressionado...

Dias depois, levantou-se bem cedo para ir ao quartel. Sentou-se no ônibus. Viu quando um senhor de barba, mochila às costas e Bíblia na mão tomou o coletivo. Em seu coração, pensou: ‘Não vou dar o meu lugar para esse homem’. E baixou a cabeça, para fazer de conta que não o via em pé.

A consciência começou a pesar, até que Clebson foi se colocando em pé e oferecendo o lugar àquele estranho. Este, olhando para ele, disse: ‘O que eu tenho a lhe dizer, posso fazê-lo em pé! Você está passando por problemas, e somente o Senhor Jesus pode dar-lhe a paz que você tanto almeja!’. O homem falou isso, e desceu logo no primeiro ponto!

Clebson ficou muito impressionado, pois, de fato, atravessava momento dificílimo em sua vida. Como seu coração almejava paz! Todavia, as palavras daquele estranho produziram nele uma inquietação muito grande. Sua mente revolvia-se entre a lembrança do toque misterioso que recebera no ombro... do culto que assistira com a tia... das palavras do homem de barba, mochila e Bíblia... e, para completar, começou a sonhar o mesmo sonho, acordando em seguida, sempre no mesmo horário!

Profundamente angustiado, conversou com um oficial no quartel, e este o convidou para visitar sua igreja, que ficava no Cruzeiro. Clebson tomou o endereço e foi, mas não conseguiu encontrar o templo. Só via um monte de entulhos no terreno indicado pelo oficial! Novamente no quartel, recebeu a confirmação do endereço e, na semana seguinte, foi procurar a igreja. Para sua surpresa, onde ele vira entulhos havia um lindo templo!

À porta estava uma missionária, e ele perguntou se haveria culto. Ela explicou que haveria um estudo bíblico, e o convidou a entrar. Enquanto lhe dizia: ‘Seja bem-vindo!’, colocou a mão em seu ombro. Ele sentiu exatamente o mesmo toque que sentira naquele culto, na Assembléia de Deus!

Naquele dia, não conseguiu esperar o final da reunião. Levantou a mão, e pediu para ir à frente. Lá, ajoelhado, recebeu o Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador!
Hoje, Clebson e sua esposa servem ao Senhor em Rio Branco, no Acre, onde ele é evangelista junto à congregação do bairro Novo Horizonte.

ALELUIA!!! 

Extraído da carta missionária do Pr. Luiz Ricardo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A lição de Magali


Alguns alunos me edificam, repartindo comigo suas experiências com Deus. Acabo tendo que reparti-las com mais gente, depois de pedir permissão! Chegou a vez de contar o que aconteceu com a Magali (2º/PTC). Melhor, vou deixar que ela mesma conte, transcrevendo seu e-mail:

“Hoje amanheci muito alegre, porque depois de muitos meses, este seria o primeiro sábado que eu ficaria literalmente em casa o dia todo! No dia anterior já havia selecionado um bom filme para assistir à tarde, comendo pipocas, como há muito não fazia. Acordei cedo, colhi meu maná e verifiquei a lista das tarefas caseiras. Depois, aproveitei o tempo antes do almoço para ler alguns textos preferidos da Bíblia e meditar neles. Num determinado momento, me deparei com o texto de Colossenses 3.2-6, e senti a necessidade de orar assim: ‘Senhor Jesus, hoje eu me entrego a Ti. Ajusta o meu desejo à Tua vontade, e ajuda-me a saber o Teu plano para mim. Se quiseres, abre a porta para que eu anuncie a Palavra. Amém’. Mal terminei de orar, recebi mensagem de uma irmã que me pedia para estar pronta às 12:30, pois iríamos a uma cidade vizinha onde, uma vez por mês, pregamos a um grupo de crianças. Imediatamente liguei para ela. Afinal de contas, este não era o sábado da reunião! Enquanto ligava, eu pensava no filme e na pipoca da tarde – ‘Ficarei sem eles de novo? Não acredito!’”.

“Ao ligar para a irmã, fiquei sabendo que houve necessidade de alteração na data de irmos lá. A princípio, não gostei da idéia, pois já planejara o meu dia. E, contrariada, fui conversar com Deus sobre a situação. Ele me fez lembrar da oração que eu tinha acabado de fazer! A alteração tinha a ver com o Seu plano para mim! Então O louvei por não desistir de mim!”.

“Fomos ao encontro das crianças, e houve muitas bênçãos. E assim o Senhor me ensinou uma lição: o que é um filme com pipocas diante do ‘PÃO’ que as crianças necessitam? Diz Lamentações 4.4: ‘...os meninos pedem pão, e ninguém há que lho dê’. Eu posso dar o PÃO que eles pedem. Esta é uma tarefa que requer urgência!”.

Verdade, Magali! Aprendi com você duas lições:
1.   O Senhor leva muito a sério nossas orações!
2.   O tempo de servi-Lo é AGORA! A noite vem, quando ninguém pode trabalhar (Rm 13.11-14).

Extraído da carta missionária do Pr. Luiz Ricardo

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Os livros da Bíblia

Encontro de Diáconos

Samuel, o menino profeta

Salomão

Os milagres de Jesus

A rainha Ester

O filho pródigo

Saulo de Tarso

O Êxodo

Moisés

A arca de Noé

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Do anonimato à fama


Após  a unção, Davi voltou para cuidar de seu rebanho. Não é difícil imaginá-lo considerando o que tinha acontecido, dando asas à fértil imaginação, sonhando em ser rei. Davi sabia que nem só de sonho vive o homem. Por essa causa, ele não mudou a forma responsável com que  encarava os desafios de cada dia. Não se consumiu pela ansiedade nem se entregou à ociosidade. Boas oportunidades nas mais variadas áreas da vida surgem com relativa freqüência, mas só os preparados as desfrutam. Davi também vivenciou esse processo até o dia em que foi confrontado com uma grande oportunidade.

A Bíblia diz que o Espírito do Senhor se afastou de Saul e este era atormentado por um espírito maligno. Diante disso um de seus oficiais propõe que se chame alguém que toque bem harpa para aliviar o sofrimento do rei. Ao buscar alguém no reino, Davi foi o escolhido.

Mas por que o rei optou por Davi? A descrição oferecida por parte de alguém que o conhecia, estando ele ainda no início de sua juventude, é impressionante: "Conheço um dos filhos de Jessé, de Belém, que sabe tocar harpa. É um guerreiro valente, sabe falar bem, tem boa aparência e o Senhor está com ele". (1 Sm 16.18). A impressão que Davi causava era fascinante. Ele desenvolvera dons, hábitos e atitudes os mais nobres. É praticamente impossível não percebê-los. Esse belo e talentoso jovem é trazido à casa do rei Saul.

Durante um bom tempo, Davi viveu entre o palácio e o campo, ora envolvido em sua atividade de músico do rei, ora cuidando do rebanho de seu pai. Nesse meio tempo, seus irmãos foram convocados para se juntar ao exército e ir para a guerra sob o comando de Saul. Davi não estava entre os soldados por ser ainda muito jovem, pois em Israel os homens de guerra tinham mais de 20 anos.

Outra característica de Davi é que ele não tinha má vontade em fazer qualquer tipo de serviço. Tão logo recebeu de seu pai a tarefa de levar alimentos para seus irmãos, o jovem imediatamente tratou de executar o pedido, não sem antes incumbir alguém de cuidar de suas ovelhas.