terça-feira, 24 de julho de 2018

Iguais ao Francisco

O que é mais fácil dizer ao paralítico: “Os seus pecados estão perdoados” ou “Levante-se, pegue a sua cama e ande”? Marcos 2.9

Lá pelo ano de 2005 conheci um pastor Batista, quando fazia o curso de teologia no Seminário Presbiteriano em Campinas, que se chamava Francisco Motta.

A convite de uma professora, ele foi em nossa sala compartilhar sua experiência de vida, o que muito me edificou.

Francisco andava numa cadeira de rodas desde a infância (veja sua foto com seus dois irmãos na praia de Santos, onde nasceu). Todavia, sua mãe lhe ensinou a não ter complexo por ser paralítico.

Ele nos disse que algumas pessoas, amigos e até parentes, acreditavam que ele viveria sem sair de casa, e dependendo da ocasião, ao receber visitas em sua casa, nem do quarto ele deveria sair.

Mas sua mãe, sempre o tratou da mesma forma que tratava seus irmãos. Usava shorts, apesar de um parente chegado achar que suas pernas deveriam ficar cobertas para esconder as seqüelas da poliomielite e também as cicatrizes das cirurgias às quais ele foi submetido.

Quando merecia ser disciplinado ele apanhava, apesar de sua avó declarar que só os outros dois irmãos deveriam ser castigados.

Como seus irmãos, ele ia à praia, passeava, estudava, tinha responsabilidades e convivia naturalmente com todo mundo. Sua mãe o fez acreditar que ele era como todas as pessoas, só que com limites de locomoção.

No momento em que ele "se viu assim", quando se conscientizou de sua realidade, resolveu ser como os outros e superar de algumas formas seus limites. E foi assim que ele fez.

Quando ouvi sua história, muito me emocionei. Mas ele continuou dizendo:

"Quando Jesus Cristo viu um homem paralítico que desceu do telhado para estar bem na frente d’Ele, disse primeiramente que os seus pecados estavam perdoados. E Jesus o fez assim porque o maior problema daquele homem era espiritual. Problema espiritual é toda e qualquer coisa que nos separa de Deus. Só depois de isso resolvido é que o Senhor tratou do seu problema físico, curando-o.
Me lembro direitinho do dia em que percebi que o meu maior problema era espiritual. Uma limitação que por meios humanos não pode ser superada. Graças a Deus pela cruz. Só Cristo podia fazê-lo por mim. E foi assim que Ele o fez."

Não é maravilhoso?! Francisco conseguiu perceber que aquilo que não podemos fazer, Deus o faz!

Depois daquele encontro, me despertei para o fato de que sou igual a todo mundo. Sou igual ao Francisco. E você?

Quais são seus limites? Qual seu maior problema?

domingo, 22 de julho de 2018

Silêncio, por favor.

"Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai." Salmos 4:4

Hoje pela manhã, na Escola Dominical, estudamos esse Salmo e esse versículo me pegou.

Uma das coisas mais difíceis de se reconhecer, penso que para todos os cristãos, é que a maior parte dos pecados que cometemos (senão todos) foram planejados.
Ninguém está andando pela rua e, sem mais nem menos, diz: Epa, adulterei sem perceber.

Não, a coisa já começou lá atrás. Com um simples pensamento, um desejo pecaminoso que foi acalentado e deixado por ali, quem sabe para ser repensado mais tarde.

Tenho por costume fazer o exercício espiritual do silêncio. Trata-se de ficar no silêncio e em silêncio.

Primeiramente calamos as “vozes exteriores”: celular, TV, aparelho de som, livros, revistas, outras pessoas, enfim, tudo aquilo que pode vir a distrair a nossa atenção.

Em seguida devemos calar as “vozes interiores”, ou seja, preocupações, tarefas a serem feitas, coisas a serem lembradas, ou qualquer outro pensamento que, via de regra, pode ser anotado em um papel para ser visto mais tarde. Esse silêncio é fundamental para ouvirmos a Deus.

Nesse ponto, é hora de consultar o nosso coração.

No silêncio, pensamentos brotam, vêem à tona.

É por isso que eu, como a maior parte das pessoas (ou todos?), tenho medo de ficar sozinho comigo mesmo. Medo de me conhecer! As pessoas orgulhosas não gostam desse silêncio, não querem se conhecer, não querem destruir sua auto-imagem ilusória.

Precisamos querer a cura, a transformação, a santificação.

Atente para esses dois textos bíblicos:

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmos 139:23-24 RA)

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9 RA)

O silêncio é uma ótima ponte entre o pedido feito a Deus para que Ele nos sonde e a confissão dos pecados escondidos no interior do coração.

Pense nisso!

Pr Ronaldo Araújo

sábado, 21 de julho de 2018

Encerramento das Férias Divertidas

Não poderia ter encerrado de maneira melhor. Muita alegria, muita criança e uma equipe de trabalho que dispensa comentários. Louvamos a Deus pela vida de todos aqueles que de alguma maneira esteve envolvido com a 10ª Férias Divertidas. Ano que vem, se Deus quiser, teremos mais.