sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Reta Justiça


Certa noite quando a sala estava cheia e a reunião prosseguia a tarde, havia uma multidão de pessoas que ainda precisava de oração.

Havia muitas pessoas reunidas ao redor de um homem em uma cadeira de rodas, todos animados com o que Deus faria.

Apesar de muitos deles serem da igreja, eles não conheciam este homem.

Eu também não conhecia; mas me pareceu que o milagre que ele precisava era aceitar a Cristo como seu Salvador.

Então, eu perguntei a ele se desejava que o Senhor dirigisse a sua vida, e ele disse: Não.

Eu vim aqui para ser curado.

Eu creio em Deus.

Minha mãe me ensinou isso há anos.

Eu apenas não estou pronto para viver para Ele neste momento.

Mas, independente de mim, Ele é Deus e eu ainda sou o Seu filho.

Não sou um filho muito bom, sou do tipo revoltado e tudo o mais, mas isso não muda o fato de que Ele é Deus.

O que dizem pela cidade é que as pessoas que vêm aqui estão recebendo milagres, então eu vim em busca do meu.”

“É isso mesmo?”

Sim, senhora.”

Bem, isso já é o bastante para mim.

Nós oramos e aquele homem levantou-se da sua cadeira de rodas e caminhou em direção à saída.

Eu ainda oro pela salvação, tendo a esperança de que ele encontrará o caminho em breve.

O propósito dessa história é o seguinte: todas as pessoas que estavam ao redor dele ficaram furiosas ao vê-lo curado.

Eles não entenderam a razão disso.

Eu comecei a rir porque foi tão bizarro ver esses “cristãos” enfurecidos porque alguém recebeu uma bênção que ou 1) eles não não achavam dignos de recebê-la ou 2) eles queriam para si mesmos! Eles começaram a me dizer que não poderia ser Deus que o curou, e eu ri ainda mais.

Ele disse: “ O fruto é este: o homem está andando! Ou foi o Senhor ou foi o diabo que fez isso. Escolha um. Se foi o diabo, vocês precisam se arrepender por terem sido enganados e me expulsar daqui. Se foi o Senhor, vocês precisam sair do caminho e deixá-Lo agir a Sua maneira.”

Eles ficaram com raiva porque o milagre estava forçando-os a julgarem a si mesmos, e eles não gostaram disso.

Julgar a nós mesmos é o melhor dom, e precisamos a aprender a amar isto.

Se estamos ocupados com o espelho, não temos tempo para o telescópio!

Julgar outra pessoas gera um comportamento radical e profano dentro do nosso espírito.

Apenas há dez minutos, eles estavam cercando este homem, agradando-o e dizendo: “O Senhor ama você, irmão.”

Como ele acreditaria nisto? Pelo comportamento deles, eu diria que o homem fez a escolha certa ao “dar o fora” assim que pôde.

A condição do coração deles foi exposta pelo julgamento que saía da boca deles.

Alguns se arrependeram horrorizados, incapazes de acreditar que tamanha sujeira habitava neles.

Outros continuaram numa desgraça hipocrisia com teologia e doutrina, obrigados a defenderem a posição deles.

O Senhor rapidamente os fez saber que essa era a obra dEle, e não deles.

A Sua justiça, não a deles.

O homem teve fé e o Senhor a honrou.

Quem somos nós para julgar?

Não precisamos ser inspetores do coração de outra pessoa, mas fazendeiros que supervisionam o solo do nosso próprio coração.
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Um comentário:

  1. Muito boa a mensagem. Tomara que sejamos encontrados agindo com graça e não como juízes.

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