quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A verdadeira crise

A maior crise que vivemos em nossos dias não é econômica, social ou política, é moral. Se considerarmos essa crise como uma doença então, sem sombras de dúvidas e sem medo de errar, podemos afirmar que estamos vivendo uma verdadeira epidemia. Nossos maiores problemas não são a falta de recursos, ou falta de oportunidades, ou ausência de uma política social justa, mas é a presença de um caráter corrompido.

Essa não é uma doença que pode ser curada por meios de remédios químicos ou naturais, é muito mais espiritual do que podemos imaginar. A solução para essa verdadeira epidemia existe quando nos voltamos para as Sagradas Escrituras e entendemos o propósito de Deus para nossas vidas. É em busca dessa cura que proponho essa série de mensagens.




Infelizmente tem se tornado comum o desenvolvimento de relacionamentos descartáveis entre pessoas como se elas fossem objetos que uma vez usadas podem ser jogadas fora. A violência tem alcançado índices assustadores nas escolas e pasmem, já alcançou nossos lares. A exploração sexual agora é doméstica e é realidade na maioria das famílias que conhecemos. Casar virgem agora é “ser quadrado” e “antiquado”. Homossexualidade, prostituição e adultério deixou de ser um abuso ao corpo e infidelidade a quem prometemos amar e se tornou uma questão de opção. A corrupção não passa somente no contexto da administração pública, agora é uma questão de oportunidade. Uma pesquisa recente revelou que a cada dez brasileiros, oito afirmam que se tiver oportunidade não abrirá mão de se enriquecer de forma ilícita.

Valores como pureza, castidade, honestidade e fidelidade tornaram-se desprezíveis, impróprios e “caretas”. Mas não é só isso, a sensualidade tem sido o assunto predileto das pessoas, e já se tornou há muito tempo uma das indústria mais rentáveis do mundo. Pornografia e prostituição têm cobrado um alto preço, pago com casamentos destruídos, famílias arruinadas e filhos perdidos. Prejuízos incalculáveis.

A nudez tem sido comercializada em nome do “profissionalismo artístico”. Isto vai gerando gradativamente uma mudança na imagem que a mente humana tem em relação ao seu semelhante. As pessoas passam a enxergar uns aos outros como um produto, que pode ser comprado, usado e lançado fora ao seu bel prazer.

O amor ao próximo é simplesmente jogado na lata de lixo quando a questão é o amor ao prazer. Amar o próximo envolve renúncia. Amar os prazeres envolve egoísmo e irresponsabilidade. As pessoas amam mais os prazeres e usam e abusam uns dos outros. Tudo gira em torno da auto satisfação e os outros são apenas o resto que não importa. Isto tem causado uma inversão moral. O certo é tido como errado, o errado como certo, e tudo isso é feito em nome do amor e do glamour da sensualidade. Aparentemente tudo é belo e atrativo, mas é desta forma que a presença de Deus é banida.

O resultado é uma busca desenfreada pelo prazer que nunca se satisfaz criando sentimentos e desejos viciados debaixo de um encantamento demoníaco que diz “preciso aproveitar a vida” e “eu também tenho o direito de ser feliz” que acaba por semear uma vida frustrante e depressiva. [Leia +]


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