Passei alguns anos à procura de um conceito de crescimento espiritual, que não precisasse de “especialistas espirituais” para a realização do mesmo. O objetivo era o de promover na Igreja uma espiritualidade contagiante e sadia. Quando me deparei com o livro “Descomplicando a vida” de Christoph Schalk, percebi que havia encontrado o que procurava. Este livro defende o desenvolvimento da espiritualidade cristã através de mini-grupos.
Um mini-grupo é formado por duas ou três pessoas (do mesmo sexo) que se encontram uma vez por semana durante uma hora para o desenvolvimento da espiritualidade sadia e contagiante.
Os mini-grupos não possuem líder nem plano de estudo. Cada participante recebe um cartão-guia com os temas básicos referentes ao crescimento espiritual, que deverão ser abordados semana após semana.
Dessa forma surge uma dinâmica de compromisso, de prestação de contas mútua e de cumplicidade sobre os altos e baixos na caminhada com o Senhor Jesus.
Um mini-grupo deverá se reunir por um período mínimo de seis meses antes de crescer ou se multiplicar.
O período de seis meses se deve ao fato de que precisamos de tempo para criar um vínculo de confiança e amizade.
1º Passo: O primeiro participante convida o segundo e cria-se o mini-grupo.
2º Passo: O segundo participante convida o terceiro e o mini-grupo cresce.
3º Passo: O primeiro participante convida o quarto participante e o mini-grupo se multiplica, ficando o primeiro participante com o quarto, o segundo com o terceiro.
Os encontros entre quatro pessoas acontecem no máximo uma ou duas vezes, depois o mini-grupo se multiplica.
O crescimento e a multiplicação só se darão nos encontros trimestrais dos mini-grupos (Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro)
Estar participando da IP Betânia e ter feito ou estar fazendo o discipulado ou ainda ter o compromisso de fazê-lo na próxima oportunidade. A razão desta exigência se deve ao fato de que os temas básicos sobre o crescimento espiritual são amplamente abordados no discipulado.
Por esta razão, em cada mini-grupo é essencial que pelo menos um dos participantes tenha concluído o discipulado.
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A experiência de Christiam
Quando Christiam visitou um mini-grupo pela primeira vez ele ficou imediatamente entusiasmado. Há muito tempo ele desejava fazer algo para melhorar o seu relacionamento com Deus, e este conceito parecia ser ao mesmo tempo desafiador e descontraído. O primeiro encontro não o decepcionou, mas ele não tinha certeza se não ficaria entediado no decorrer do tempo, pelo fato de abordar sempre os mesmos assuntos.
Mas depois de umas poucas semanas Christiam começou a ver os resultados, quando percebeu que os poucos pontos altos de sua vida de fé já haviam sido saboreados e que não poderia continuar a viver do passado. Ele chegou ao ponto em que também precisou reconhecer as suas fraquezas. Mas acima de tudo tratava-se agora de realmente viver a fé e ter novas experiências com Jesus. O mini-grupo semanal ajudou-o a perseverar na fé.
Muitos cristãos reagem com surpresa quando eu lhes apresento este conceito: “Você está dizendo que estes mini-grupos provocarão uma revolução em minha Igreja? Isto é simplista demais!”. É verdade, os mini-grupos são simplistas, pois assim a multiplicação acontece e crescimento gera interdependência. Muitos deixam de ver a pequena, mas sutil diferença entre conceitos semelhantes: os mini-grupos visam o crescimento e a multiplicação e incluem a evangelização. O guia com perguntas estabelece uma estrutura, tornando desnecessária a liderança formal. Os participantes crescem no discipulado porque são constantemente desafiados nas áreas centrais da vida cristã.
“Descomplicando a vida”
de Christoph Schalk (Páginas 92-93)
Quando Christiam visitou um mini-grupo pela primeira vez ele ficou imediatamente entusiasmado. Há muito tempo ele desejava fazer algo para melhorar o seu relacionamento com Deus, e este conceito parecia ser ao mesmo tempo desafiador e descontraído. O primeiro encontro não o decepcionou, mas ele não tinha certeza se não ficaria entediado no decorrer do tempo, pelo fato de abordar sempre os mesmos assuntos.
Mas depois de umas poucas semanas Christiam começou a ver os resultados, quando percebeu que os poucos pontos altos de sua vida de fé já haviam sido saboreados e que não poderia continuar a viver do passado. Ele chegou ao ponto em que também precisou reconhecer as suas fraquezas. Mas acima de tudo tratava-se agora de realmente viver a fé e ter novas experiências com Jesus. O mini-grupo semanal ajudou-o a perseverar na fé.
Muitos cristãos reagem com surpresa quando eu lhes apresento este conceito: “Você está dizendo que estes mini-grupos provocarão uma revolução em minha Igreja? Isto é simplista demais!”. É verdade, os mini-grupos são simplistas, pois assim a multiplicação acontece e crescimento gera interdependência. Muitos deixam de ver a pequena, mas sutil diferença entre conceitos semelhantes: os mini-grupos visam o crescimento e a multiplicação e incluem a evangelização. O guia com perguntas estabelece uma estrutura, tornando desnecessária a liderança formal. Os participantes crescem no discipulado porque são constantemente desafiados nas áreas centrais da vida cristã.
“Descomplicando a vida”
de Christoph Schalk (Páginas 92-93)
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