quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A importância do diálogo


Pelo dicionário, diálogo significa: fala em que há a interação entre dois ou mais indivíduos; colóquio conversa; contato e discussão entre duas partes em busca de um acordo.

Será que nós damos a importância merecida ao diálogo? Tentando responder a esta pergunta, poderíamos pensar um pouco mais sobre nossas atitudes com relação ao nosso comportamento.

Qual é nossa reação quando precisamos resolver alguma situação em uma relação de amizade, por exemplo? Será que nos expressamos de forma adequada? Será que sabemos a hora de falar e a hora de ouvir?

Em todos os tipos de relação, em todas as situações, o diálogo é o melhor caminho. Na relação pais e filhos, amigos, homem e mulher, na relação entre os familiares, por mais tensa que seja a situação, devemos sempre conversar, expor o que pensamos, sem nenhum receio, e sabendo também, ouvir o outro.

É importante termos consciência de que em um momento de discussão nós não somos os únicos que precisamos ser ouvidos, o outro também tem a mesma necessidade, e se não houver espaço emocional para ouvir, a discussão se torna disfuncional e nada é resolvido.

Por isso é muito importante buscarmos equilíbrio e esclarecimento, porque o que nos faz perder o controle no momento de uma conversa, são os nossos processos emocionais, nossos medos, frustrações e culpas. Quanto mais nos investirmos em nos livrarmos destes processos, mais teremos segurança para nos expressarmos de maneira assertiva, e as relações ficarão claras, resolvidas.

Quantas vezes, após uma conversa, nos pegamos pensando: “Mas eu poderia ter falado diferente…” Por que, quando estamos prestes a conversar um assunto sério com alguém, nós sabemos com antecedência o que dizer, e na hora H dá aquele “branco”? O que acontece é que no momento de uma discussão, muitas vezes o emocional toma conta da situação e perdemos o controle! Não sabemos o que dizer e a primeira reação é se defender; e acabamos nos defendendo não do outro, mas de nós mesmos.

Dependendo da característica da pessoa, se é passiva ou agressiva, a reação pode ser diferente; um pode ficar quieto, acuado, só ouvindo; o outro pode falar alto, ofender, dar ordens. Mas nos dois casos, podemos ver que são reações disfuncionais.

É importante saber que é possível uma conversa amena, sem alterações, sem discussões e brigas. Procure sempre conversar com as pessoas (familiares, amigos, colegas de trabalho etc), esclarecendo os mal entendidos. Faça sua parte, mesmo que a outra pessoa não esteja tão aberta. Você se sentirá bem, independentemente da resolução da situação, porque você terá feito a sua parte: buscou o diálogo.

Artigo escrito por Priscylla Cabral, com base nos conhecimentos adquiridos no CEC – Centro de Estudos da Consciência.

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